Espaço destinado a informação relativa a tontura e vertigem, identificando causas, sintomas e diagnóstico para tratamento das tonturas e vertigens, assim como das dores de cabeça.


terça-feira, 17 de maio de 2011

Sintomas das vertigens

Grande parte da população já sentiu tontura em algum momento. Podem ser referidas das mais variadas formas e ocorrem em situações inusitadas.
A estimulação da estruturas sensoriais labirínticas em indivíduos sadios pode ocasionar tonturas fisiológicas.
A vertigem das alturas, as cinetoses e as vertigens auditiva, por hiperextensão da cabeça, à imaginação da visão de objectos em movimento, constituem alguns tipos de tonturas fisiológicas.
A vertigem das alturas é devido a falta de referências visuais fixas próximas, em lugares altos. Geralmente demoram alguns segundos para ocorrer. A intensidade da vertigem depende da postura corporal, sendo maior em pé, pela dificuldade de manter o equilíbrio nessa posição. É possível impedir seu aparecimento nesses locais, evitando longas permanências, uso de binóculos que ampliam e restringem o campo visual ou olhar para as nuvens que causam ilusão de movimento. Nessas situações há risco de queda, é preciso manter os pés firmes no chão e, a olhar para baixo, fixar num alvo estacionário.
As cinetoses fisiológicas são mais frequentes em crianças com mais de dois anos e em mulheres. Decorrem do conflito sensorial entre os sistemas vestibular e visual à locomoção passiva em veículos tais como automóveis, barcos, aviões, trens, etc.. Náuseas com ou sem vómitos, tontura, medo de cair, aumento de salivação, palidez facial, suor frio e cefaleia são os sintomas mais comuns. A recuperação espontânea costuma ocorrer algumas horas depois de cessar a estimulação. Quando o estímulo é duradouro, o reestabelecimento pode demorar vários dias. Além de remédios, a cabeça deve ser mantida imóvel no mesmo plano da aceleração predominante com os olhos fechados ou fixos no horizonte.
Exercícios de reabilitação vestibular por período de tempo prolongado podem atenuar ou eliminar a cinetose, bem como evitar o seu aparecimento.
A ilusão de movimento provocada por uma fonte sonora móvel em torno do paciente constitui a vertigem auditiva, que pode ser acompanhada do assim chamado nistagmo audiocinético. A imaginação de objectos em movimento, com os olhos fechados, pode também originar vertigem e nistagmo.
As tonturas não-fisiológicas podem ser oriundas de disfunções em qualquer um dos sistemas estabilizadores do equilíbrio corporal (visual, somatosensorial ou vestibular).
A vertigem e outros tipos de tonturas por disfunção vestibular podem ter duas apresentações diferentes: quadro agudo (crise vertiginosa), representado por intenso episódio vertiginoso de curta duração (algumas horas ou poucos dias) e quadro cronico, configurado por sintomas persistentes ou intermitentes, flutuantes
ou não, com ou sem desequilíbrio, impressão de desmaio iminente, quedas e manifestações neurovegetativas, de longa duração.
Em toda literatura sobre este assunto, podemos observar outros sintomas como náuseas, vomito, zumbido, desequilíbrio, quedas, sensação de desmaio e ainda relatos de cabeça vazia ou leve, zonzo, etc .
Existem também relatos de casos em que os pacientes não apresentam queixas de tontura, mas a ausência deste sintoma não exclui a possibilidade da vestibulopatia.